A alimentação saudável é um requisito fundamental para o desenvolvimento infantil. É através das refeições que os pequenos encontram os nutrientes necessários para uma vida com mais saúde, disposição e energia. No entanto, sabemos que nem sempre é fácil inserir alimentos nutritivos na dieta das crianças, principalmente as mais novas. Por isso, preparamos algumas dicas para que essa prática seja estimulada em sala de aula, através da educação alimentar.
Cara feia, às vezes, pode ser um problema, já que é muito comum a criança recusar alguns alimentos durante os primeiros anos de vida. Essa é uma fase de descobertas, onde cada sabor representa um passo à frente no que se refere à alimentação. Alguns alimentos podem não parecer tão saborosos em um primeiro momento, por isso a dificuldade dos pequenos em aceitá-los. Claro, além disso, é preciso entender que mesmo novinhas, as crianças têm a capacidade de fazer suas associações, dando início às preferências alimentares. Por isso, calma, paciência e compreensão são fundamentais neste momento.
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Assim como os adultos, as crianças precisam consumir ingredientes diversificados, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, minerais e vitaminas na rotina alimentar. O que muda na alimentação entre essas faixas etárias são as quantidades necessárias de cada nutriente. Elas devem variar conforme as necessidades de cada etapa. Por exemplo, uma criança gasta muita energia em atividades e brincadeiras, além disso, precisa de nutrientes capazes de estimular o processo de aprendizagem, proporcionando mais foco, concentração e estimulando a memória.
Como estimular o consumo de alimentos nutritivos?
Para facilitar a ingestão de alimentos variados desde os primeiros anos de vida, é importante que a criança tenha bons exemplos. E isso deve acontecer tanto no ambiente familiar, quanto na escola. Os momentos vividos em sala de aula são essenciais para a formação das crianças enquanto indivíduos, dessa forma, o educador tem um papel fundamental nesta construção. A educação alimentar é um recurso de grande valia para estimular que as crianças consumam alimentos nutritivos e variados.
A dieta infantil precisa ser balanceada e equilibrada, abrangendo diferentes classes alimentares a cada refeição. Além disso, é necessário oferecer um cardápio variado a cada dia, estimulando a descoberta de novos sabores. Uma dica é investir em preparos diversificados para um mesmo alimento. Por exemplo, mesmo que a criança tenha feito cara feia para a batata cozinha, que tal apresentá-la no formato de purê em um próximo dia? Assim, o adulto também poderá avaliar as preferências infantis, identificando os gostos que podem facilitar esse consumo saudável.
Os nutricionistas especializados em alimentação infantil são unânimes ao dizer que os adultos precisam soltar a imaginação na hora de preparar os alimentos para as crianças. Muitas vezes, para conquistar o pequeno, basta um pouco de criatividade. Por isso, investir em pratos coloridos, com formatos e cortes inusitados, pode ser um recurso muito interessante para ser utilizado, principalmente com aquelas crianças que demonstram maior dificuldade em aceitar os alimentos. Um prato simples de feijão, arroz, carne e salada servido no refeitório escolar pode ganhar uma nova proposta quando montado de forma divertida, aguçando os sentidos das crianças.
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