Priorizar a alimentação saudável é essencial em todas as fases da vida, pois aquilo que consumimos impacta no funcionamento do organismo. E é a partir da infância que os bons hábitos devem ser estimulados, oferecendo à criança refeições equilibradas e livres de alimentos industrializados. Assim, é possível incentivar as boas escolhas desde os primeiros anos de vida. No entanto, essa é uma tarefa difícil, já que é nessa etapa que salgadinhos, biscoitos e refrigerantes costumam ser incluídos na rotina alimentar.
Se para os adultos é difícil resistir a um chocolate ou um copo de refrigerante, para as crianças e adolescentes isso também não é fácil. Os alimentos industrializados possuem alto teor de açúcar, sódio e gordura em suas formulações. Além disso, são ultraprocessados, ou seja, o processo de fabricação é tão intenso que os ingredientes perdem a sua estrutura original, incluindo a adição de compostos químicos como aromatizadores, corantes e emulsificantes.
Ao serem consumidos diariamente, esses alimentos podem interferir na saúde e na qualidade de vida, principalmente quando se fala em crianças e adolescentes, que necessitam de alimentos nutritivos para o seu desenvolvimento. Obesidade, diabetes e hipertensão são apenas alguns exemplos de doenças relacionadas ao consumo excessivo desses alimentos, além de um grande impacto na qualidade de vida e disposição.
O que é educação alimentar?
De acordo com a Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é um campo de prática transdisciplinar e contínua, que deve estimular os hábitos alimentares saudáveis em indivíduos de todas as faixas etárias. De maneira geral, a educação alimentar diz respeito a um processo que inclui conscientização, aprendizado e conhecimento acerca dos alimentos. E, em algumas situações, ela pode ser praticada a partir da reeducação alimentar infantil, que inclui a mudança de hábitos para uma vida mais saudável e equilibrada.
Dentro das escolas, é possível trabalhar esse tema de diferentes maneiras. Afinal, é nesse ambiente que muitos conhecimentos são adquiridos. Ensinar aos alunos a respeito da importância de consumir alimentos saudáveis é o primeiro passo para que, fora da escola, eles coloquem em prática as boas escolhas. Além de oferecer alimentos nutritivos nos refeitórios e cantinas das instituições, pode-se abordar o assunto em sala de aula, com aulas informativas acerca dos alimentos, seus nutrientes e a relação com o corpo humano.
Como diminuir o consumo de alimentos industrializados nas escolas?
O primeiro passo para a redução do consumo de alimentos industrializados é a conscientização. Além disso, evitar a comercialização desses itens nas cantinas também é fundamental. Em São Paulo, por exemplo, desde o início deste ano a venda de alimentos industrializados com gordura trans foi proibida nas redes pública e privada. Entre as substâncias estão os óleos hidrogenado e vegetal e as gorduras hidrogenada, vegetal e interesterificada.
Como forma de conscientizar, uma prática interessante é a leitura dos rótulos dos alimentos consumidos pelos alunos, como biscoitos, salgadinhos, chocolates e refrigerantes. O professor pode fazer essa leitura a fim de orientar acerca dos ingredientes contidos em cada alimento, explicando sobre seus impactos na saúde. Assim, a conscientização acontece por meio do conhecimento e, certamente, essa é uma maneira muito efetiva de transformar as escolhas futuras.
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