Os primeiros anos da criança na escola trazem alguns desafios. São muitas novidades, seja no nível acadêmico, ou no desenvolvimento físico. Por isso, a preocupação com a alimentação infantil no ambiente escolar é compreensível.

Antes de tudo, é importante lembrar que é fundamental ensinar à criança sobre a alimentação desde cedo. Isso significa que os pais ou responsáveis devem investir em uma boa introdução alimentar, em casa, para que o contato com o alimento seja positivo.

Além disso, nos dois primeiros anos de vida há uma intensa fase de crescimento físico e amadurecimento cerebral. Nesse sentido, criar uma rotina alimentar saudável e preventiva, pode definir o futuro de um indivíduo. E tudo começa na alimentação infantil.

Por vezes, pode ser complexo oferecer um cardápio saudável e natural para o seu filho ou aluno. Definitivamente, a indústria da alimentação infantil parece ter todas as fórmulas que mais atraem a atenção e o paladar dos pequenos. Afinal, os ultraprocessados são um reflexo da propaganda e até mesmo seu design de embalagem é um estímulo ao consumo.

Considerando que se alimentar bem é um processo que se aprende com o tempo, preparamos algumas dicas para ajudar na transição entre casa e escola. Assim, é possível, além de preparar a criança para o cotidiano na escola, entender as dificuldades e inseguranças que ela tem nessa nova fase. Veja, a seguir, nossa lista!

Alimentação infantil vem de casa

Em primeiro lugar, o contato inicial da criança com o alimento sólido inicia em seu próprio lar. Os pequenos aprendem com o exemplo. Dessa forma, você é a primeira influência do seu filho.

Por exemplo, se você prepara uma alimentação saudável para a criança, mas no momento da refeição, come algo diferente. É provável que a criança associe essa diferenciação como algo negativo e queira comer o mesmo conteúdo do prato do adulto. Isso acontece porque ela tem como referência de segurança a pessoa que cuida dela e a protege.

Além disso, em casa se estabelecem a rotina de horários e as regras de convívio social e de higiene. Isso significa que a criança deve aprender a lavar as mãos antes de tocar na comida e, ainda, limpar o seu entorno. Tudo isso se ensina através do exemplo. Ou seja, ensinar bons hábitos deve ser um projeto familiar.

Reserve um espaço para as refeições

Frequentemente, fazemos refeições em lugares diferentes, com pressa e, por vezes, sem ao menos sentar-se à mesa. Porém, ter um espaço dedicado à hora da comida é essencial para estimular a alimentação infantil. Portanto, procure separar um tempo e lugar específicos para comer em família.

Desse modo, a criança passa a entender este momento como um evento e percebe a importância dele. Além disso, na escola, ela vai ter uma rotina para seguir. Caso isso já aconteça em casa, a adaptação acontecerá de maneira mais natural.

Incentive a criança a fazer o próprio prato

Conhecer os alimentos e entender a importância de montar um prato colorido e cheio de nutrientes é um processo. A maneira como comemos é cultural e quanto antes a criança aprender a criar autonomia, mais fácil será a experiência de alimentar-se na escola.

Assim, é ideal conversar sobre diferentes produtos, apresentá-los na sua forma natural e variar o cardápio. Desse modo, a criança aprende que é seguro se arriscar e provar uma diversidade de alimentos.

De acordo com especialistas, também é interessante oferecer alimentos com diferentes cortes. Por exemplo, uma cenoura pode ser ingerida in natura, ralada. Também é possível cortar em pedaços maiores e cozinhar num ensopado. Ou cortar em cubos pequenos e colocar na salada.

Para uma criança que está em fase de reconhecimento do mundo, um mesmo alimento em diferentes formatos e texturas pode causar estranheza. Assim, ao apresentar os novos sabores em casa, reforça a sensação de segurança.

Alimentação infantil precisa ser divertida!

Crianças precisam do lúdico para entender o seu redor. Não é diferente com a rotina de alimentação. O ambiente precisa ser convidativo, organizado e limpo. Porém, isso não é tudo.

Para despertar a atenção do seu filho ou aluno, você precisa usar a criatividade. Usar itens variados para oferecer a comida é uma maneira interessante de introduzir novos alimentos. Por exemplo, uma forma para assar bolinhos pode ser um acessório para servir os diferentes componentes do almoço. Pratos com divisórias, bandejas coloridas, cumbucas com formatos diferentes também deixam esse momento mais divertido.

Além disso, é interessante estar presente nas refeições, evitando o uso de aparelhos eletrônicos. Como resultado, você cria mais conexão com a criança por meio de conversas, brincadeiras, risadas etc. A alimentação infantil precisa de paciência e estímulo.

Em suma, criar uma base sólida em relação à alimentação infantil desde cedo permite que a criança faça boas escolhas na escola. Isto é, a refeição como um projeto familiar reforça a criação de hábitos saudáveis. Além de estimular a criatividade e interesse da criança durante as refeições.

Na escola, é interessante investir na capacitação de profissionais e educadores em relação à alimentação infantil. Ainda, deve-se sempre consultar profissionais da nutrição, para garantir que a criança receba os nutrientes essenciais para o crescimento. Por fim, investir em um refeitório atrativo remete ao espaço em que ela faz as refeições em casa. Dessa maneira, o ambiente escolar estará preparado para receber e estimular os alunos, desde os primeiros anos. 

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