Atualmente, a vida moderna pode gerar um imenso acúmulo de tarefas no nosso dia a dia. Dessa forma, muitas vezes nos falta tempo ou disposição para cuidar da alimentação. Então, recorremos aos ultraprocessados, por sua praticidade. Mas, você conhece os perigos desse tipo de alimento?
Antes de tudo, entenda que os produtos industrializados, em geral, são planejados para atrair os olhos do consumidor. Afinal, sua embalagem chama a atenção, a praticidade de ter um alimento que sacia a fome e não requer preparo, mais ainda.
Nesse sentido, não é surpresa que o brasileiro passou a consumir mais esse tipo de alimento nos últimos anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Segundo o estudo, os brasileiros da faixa de 45 a 55 anos passaram a consumir 16% a mais alimentos ultraprocessados, como bolachas e salgadinhos de pacote.
Por isso, no artigo de hoje, vamos trazer algumas informações sobre os alimentos ultraprocessados e porque você deve evitá-los. Confira a seguir!
O que são os alimentos ultraprocessados?
Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, documento disponibilizado pelo Ministério da Saúde brasileiro, os ultraprocessados possuem algumas particularidades.
Antes de tudo, um alimento processado é aquele que, no processo de manufatura, recebe adição de sal ou açúcar, para manter a conservação. Os processados são alimentos in natura, ou seja, de origem direta de plantas e animais, que recebem essa mínima adição. Já os ultraprocessados possuem substâncias quimicamente combinadas. Por exemplo, gorduras, açúcares, amido, gorduras hidrogenadas, aromatizantes, corantes, conservantes etc.
Em suma, estes alimentos, de acordo com o Guia, possuem altos níveis de açúcar, sódio, gordura e outros químicos industriais. Para serem considerados ultraprocessados, os alimentos precisam ter cinco ou mais ingredientes químicos na sua formulação. Além de conter essas substâncias, eles são alimentos com valor nutricional nulo. Ou seja, não contribuem para o sustento das nossas funções orgânicas.
Ainda de acordo com o Guia Alimentar para a População brasileira, alguns exemplos de alimentos ultraprocessados são:
- Balas e chicletes;
- Misturas para bolos;
- Barras de cereal;
- Cereais açucarados;
- Sorvetes;
- Molhos prontos;
- Sopas e cremes instantâneos;
- Bebidas energéticas;
- Refrigerantes;
- Produtos congelados, como massas ou hambúrgueres;
- Carnes embutidas, como salsicha e nuggets;
- Iogurtes aromatizados;
- Pães que incluem gorduras hidrogenadas, açúcar, amido, soro de leite, emulsificantes e demais aditivos.
Perigos para a saúde
Segundo um estudo da Universidade de São Paulo (USP), adolescentes que consomem alimentos ultraprocessados com alta frequência correm maior risco de desenvolver obesidade em 48%. Além disso, de acordo com dados do National Health and Nutrition Examination Survey (Nhanes), as crianças e jovens têm 63% de chance de desenvolver doenças como diabetes e hipertensão.
Além do risco em crianças e adolescentes, há estudos que mostram maior incidência de doenças cardiovasculares e até câncer em pessoas que consomem ultraprocessados com maior frequência. Também, segundo especialistas, as substâncias sintéticas dos ultraprocessados podem aumentar os sintomas de doenças autoimunes, como dores crônicas.
E agora?
Antes de jogar fora sua balinha de goma ou refrigerante, entenda. Alimentos ultraprocessados são, sim, um risco para a saúde, se ingeridos com muita frequência. Especialmente, se eles substituem refeições ou um grupo de alimentos com alto valor nutricional.
A palavra-chave é: moderação. Como tudo na vida, a alimentação precisa ser equilibrada. A recomendação não é deixar de consumir, mas fazer boas escolhas. Portanto, procure a orientação de um profissional da nutrição para montar o melhor cardápio para a sua rotina.
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