Uma alimentação saudável e diversificada é uma das coisas mais importantes para o desenvolvimento infantil. Mas o que fazer se a criança sofre com seletividade alimentar?

A seletividade alimentar, comum em crianças no espectro autista por questões sensoriais, por exemplo, é uma condição que limita significativamente a dieta. 

Na escola, onde as crianças fazem boa parte de suas refeições, a seletividade alimentar pode ser um desafio para os educadores. 

Contudo, por meio de abordagens compreensivas e estratégias bem planejadas, é possível melhorar a qualidade de vida do aluno e contornar as dificuldades causadas pela seletividade alimentar. 

Neste artigo, vamos explicar um pouco mais sobre esta condição e como lidar com ela no dia a dia escolar. 

Boa leitura.

O que é seletividade alimentar?

A seletividade alimentar não é apenas uma birra ou resistência para provar novos alimentos. Trata-se de uma condição real que vai além de preferências pessoais.

Crianças com seletividade alimentar podem ter dificuldade de provar novas comidas, resistência a texturas, formatos ou cores, ou até uma resistência maior com um tipo de comida específica. 

Principais sintomas

Cada criança tem uma experiência diferente e a seletividade alimentar pode ter várias faces, mas alguns sintomas aparecem recorrentemente entre os alunos com esta condição. Entre os principais sintomas de seletividade alimentar, encontramos:

  • Resistência persistente a novos alimentos;
  • Reações negativas exageradas diante de certos alimentos;
  • Demora nas refeições;
  • Compulsão alimentar;
  • Reações físicas como náuseas ou crises de ansiedade ao ter contato com certos alimentos;
  • Dependência por marcas ou apresentações específicas (como, por exemplo, apenas comer comidas cortadas em quadrados);
  • Variações no apetite.

Possíveis causas

Existem muitos fatores que podem influenciar a aparição de seletividade alimentar em uma criança. 

Fatores genéticos e transtornos comportamentais podem causar seletividade alimentar. Como citamos anteriormente, crianças dentro do espectro autista comumente apresentam seletividade alimentar devido a sensibilidade sensorial, por exemplo. 

A seletividade alimentar também pode ser consequência de experiências negativas ou maus tratos no ambiente doméstico. Passar por experiências traumáticas durante o momento da refeição ou conectadas a alimentos específicos pode levar a aversões duradouras. 

Como lidar com a seletividade alimentar na infância?

Para lidar com a seletividade alimentar na infância, o primeiro passo é a informação. É essencial que os profissionais e educadores estejam informados sobre a existência de tal condição e como lidar com ela. 

Reprimir ou punir um aluno por causa de sua seletividade alimentar pode, na verdade, agravar o problema e piorar a alimentação dele.

Foto de três crianças pequenas comendo na escola

Outra iniciativa positiva para lidar com a seletividade alimentar é criar um ambiente acolhedor para os alunos. Dinâmicas como refeições em grupo, apresentação dos alimentos ou workshops de culinária ajudam os alunos a se acostumarem com novos alimentos lentamente e facilita a introdução destes itens na alimentação posteriormente. 

Esta introdução gradual dos alimentos é essencial para evitar crises de ansiedade, aversões extremas ou experiências ruins na hora da refeição.

A escola deve expor sempre as novas opções de comida e introduzi-las em pequenas porções, mostrando para o aluno que aquele alimento é uma opção, mas não uma obrigação. 

Outro ponto importante é manter uma comunicação aberta com os alunos e familiares. A alimentação em casa reflete fortemente no comportamento do aluno em sala de aula, por isso o enfrentamento da seletividade alimentar deve ser uma ação conjunta escola-família.

Sobre a It’s Cool Foods

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