Oficinas gastronômicas na escola são uma forma lúdica de ensinar alimentação saudável. Quando colocam a “mão na massa”, os alunos desenvolvem autonomia na cozinha, aprendem na prática sobre ingredientes e descobrem novos sabores.

Além de tornar as refeições mais divertidas, essa iniciativa funciona como um recurso educativo que promove consciência alimentar e pode contribuir para hábitos mais equilibrados ao longo da vida

Em resumo, o contato direto com a preparação de alimentos ajuda as crianças a entender de onde vem o que comem, a valorizar escolhas saudáveis e até a refletir sobre sustentabilidade, aproveitamento integral dos alimentos e redução do desperdício

Por isso, incluir oficinas gastronômicas na rotina escolar vai além de ensinar receitas: é transformar o aprendizado sobre comida em uma experiência real e afetiva. Ao engajarem-se no preparo dos próprios lanches ou almoços, os estudantes reforçam conceitos de nutrição, matemática e ciências de forma interdisciplinar, enquanto ganham autoconfiança.

Por que incluir oficinas gastronômicas na rotina escolar?

Desenvolve habilidades culinárias e alimentares desde cedo

Participar de uma oficina permite que as crianças aprendam a usar utensílios de cozinha, combinar sabores e seguir receitas simples, fortalecendo a autonomia no preparo de alimentos.

Melhora a aceitação de frutas, verduras e legumes

Ao preparar suas próprias refeições, os alunos ficam mais dispostos a experimentar novos ingredientes, superando resistências e ampliando o paladar. Pesquisas mostram que atividades culinárias reduzem a neofobia alimentar (resistência a novos alimentos) .

Estimula a experimentação e amplia o repertório alimentar

Cozinhar expõe as crianças a diferentes texturas, cores e aromas, despertando curiosidade e incentivando escolhas variadas e saudáveis.

Integra conteúdos de matemática, ciências, leitura e trabalho em equipe

Planejar receitas envolve contar porções, pesar ingredientes e seguir instruções, conectando a cozinha a outras disciplinas escolares. Esse processo também promove cooperação e desenvolvimento socioemocional.

Fortalece autoestima e senso de colaboração

Ver o resultado das receitas e dividir tarefas na cozinha eleva a confiança das crianças e incentiva o trabalho em grupo.

Benefícios para a saúde e o desenvolvimento dos alunos


Melhora da relação com a comida

A experiência de cozinhar torna os alimentos mais atraentes e familiares, resultando em maior interesse por refeições balanceadas. Estudos apontam que oficinas gastronômicas melhoram significativamente as escolhas alimentares das crianças.

Aprimoramento da coordenação motora fina

Manipular utensílios e ingredientes ajuda as crianças a desenvolver habilidades motoras, como cortar, mexer e montar pratos.

Aumento do interesse por refeições nutritivas

Receitas simples preparadas em sala de aula ou na cantina podem substituir lanches industrializados, contribuindo para uma dieta mais equilibrada (Ministério da Saúde, 2021).

Redução do consumo de ultraprocessados

Receitas simples preparadas em sala de aula ou na cantina podem substituir lanches industrializados, contribuindo para uma dieta mais equilibrada.

Bem-estar emocional e menor estresse

A aprendizagem prática e colaborativa na cozinha promove momentos de diversão e relaxamento, tornando o ambiente escolar mais acolhedor e positivo. Além disso, cozinhar está associado ao desenvolvimento de competências socioemocionais e à melhora da autoestima.

Ideias práticas para oficinas gastronômicas escolares

Para inspirar educadores, listamos três oficinas práticas que podem ser realizadas com materiais acessíveis e ingredientes da realidade escolar. Essas propostas abordam temas simples, como saladas coloridas, receitas da horta e preparos temáticos, garantindo diversão e aprendizado.

Oficina de saladas coloridas

Nesta oficina, as crianças montam saladas usando uma variedade de folhas, legumes e frutas de cores diferentes.

Cada cor pode ser associada a vitaminas e benefícios (por exemplo, o laranja da cenoura rico em betacaroteno e o verde do alface com fibras), reforçando conceitos nutricionais. Incentivar os alunos a decorar o prato com formatos divertidos e temperar ao gosto delas torna a atividade lúdica e educativa.

Receitas com ingredientes da horta escolar

Cultivar a própria comida também pode virar oficina. Aproveite plantas da horta escolar (como alface, tomates e ervas) para preparar receitas simples: por exemplo, sucos naturais, molho de tomate caseiro ou até uma pizza de legumes.

Ao relacionar a plantação ao prato, os alunos entendem o ciclo do alimento e ficam empolgados ao colher o que depois vão provar. Essa oficina reforça o conhecimento sobre sustentabilidade e desperta o interesse pelo cultivo.

Preparos temáticos (datas comemorativas)

Outra ideia é aproveitar datas comemorativas e feriados para montar oficinas gastronômicas temáticas.

No Dia da Independência, por exemplo, os alunos podem preparar um lanche com as cores da bandeira. No Dia das Crianças, pode ser um bolo simples ou biscoitos decorados. Em uma aula cultural, faça pratos típicos de outras regiões do Brasil.

Trabalhar feriados aproxima a culinária de aspectos culturais e torna o aprendizado ainda mais significativo.

Como a It’s Cool leva a educação alimentar para a prática

Contratar o serviço It’s Cool significa ter nutricionistas e educadores trabalhando em conjunto com a escola. Segundo Camila Terlecki, consultora da It’s Cool, a empresa assume a gestão completa do restaurante escolar para garantir “refeições saudáveis” e apoiar “uma educação nutricional abrangente” aos alunos.

Além disso, a equipe de nutrição da It’s Cool fica à disposição para assessorar professores e esclarecer dúvidas dos pais e alunos sobre alimentação saudável. É possível até integrar o cardápio às atividades pedagógicas: a It’s Cool desenvolve ações que levam o mesmo tema da sala de aula para o refeitório, reforçando o aprendizado.

Dessa forma, as oficinas gastronômicas entram em sintonia com o currículo escolar e ganham suporte técnico profissional.